Carlos Avilez

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Carlos Avilez

Diretor / Interpretação

Estreou-se como ator na Companhia Rey Colaço – Robles Monteiro, onde esteve 9 anos. Em 1965, foi um dos fundadores do Teatro Experimental de Cascais. No TEC e com o TEC saltou fronteiras, apresentando alguns dos seus espetáculos em Espanha, França, Itália, Hungria, Brasil, Estados Unidos da América, Japão, Angola e Moçambique. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, trabalhou em França com Peter Brook e Jerzi Grotowsky, na Polónia, com uma bolsa concedida pelo Instituto da Alta Cultura. Em 1970, foi Diretor Artístico e responsável pelo dia consagrado a Portugal na Expo’70 – Osaka, no Japão. A representação portuguesa, era integrada por 273 artistas portugueses. Foi nomeado em 1979, conjuntamente com Amélia Rey-Colaço, para dirigir a “Companhia Nacional de Teatro I – Teatro Popular”, sediada no Teatro S. Luiz. Carlos Avilez faz, também, uma incursão no teatro lírico. De entre as óperas que encenou no Teatro Nacional de S. Carlos, destacam-se Carmen, Contos de Hoffmann, Kiu, As Variedades de Proteu, Ida e Volta e O Capote. Mais recentemente encenou Inês de Castro, para Coimbra – Capital Nacional da Cultura 2002, no espaço ao ar livre do Páteo das Escolas da Universidade, bem como em Alcobaça, na fachada do Mosteiro. Também encenou as óperas O Barbeiro de Sevilha, La Traviatta, Madame Butterfly, Tosca e Don Giovanni em diversos pontos do país. No Teatro Nacional D. Maria II dirigiu Pedro, o Cru, Guerras de Alecrim e Mangerona, Fígados de Tigre, O Leque de Lady Windermere, Ricardo II, O Crime da Aldeia Velha, A Maçon e Real Caçada ao Sol. Dirigiu a peça Amadeus, de Peter Shaffer, a convite da Árvore e Sociedade Porto 2001, Capital Europeia da Cultura, na Companhia Seiva Trupe. Foi Presidente do Instituto de Artes Cénicas, Diretor do Teatro Nacional D. Maria II e Diretor do Teatro Nacional de S. João. Fundou a Escola Profissional de Teatro de Cascais, a cuja Direção pertence, integrando, também, o corpo docente. Foi agraciado com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique. Já lhe haviam sido atribuídas as Medalhas de Honra e Mérito Municipal da Câmara Municipal de Cascais, de Mérito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura e da Associação 25 de Abril e a Medalha de Mérito Cultural da Vila de Óbidos. O seu trabalho de encenador tem sido distinguido com vários prémios: logo no início da carreira, o “Prémio António Pinheiro”, do SNI e o “Prémio de Imprensa”, pela encenação de D. Quixote, aos quais viria a somar, ao longo dos anos, prémios da crítica e de vários órgãos de comunicação social, de que se destacam vários “Se7e”, “Nova Gente” e “Globos de Ouro”. Prémio da Crítica 2015 – Distinção Particular ao Teatro Experimental de Cascais e a Carlos Avilez. Prémio Carreira e Obra da Sociedade Portuguesa de Autores.

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